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Análise SWOT: como avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do seu negócio

  • Foto do escritor: Marketing Dom
    Marketing Dom
  • 7 de jul.
  • 6 min de leitura

Atualizado: 7 de ago.

Se você sente que está tomando decisões no escuro ou que sua empresa está estagnada, talvez o que esteja faltando seja uma análise SWOT. Essa metodologia dá uma visão clara do cenário em que o negócio está inserido, sendo uma ferramenta prática e poderosa para isso.


Muito usada por líderes, consultores, equipes de marketing e planejamento, ela ajuda a entender o que a empresa tem de bom, o que precisa melhorar, onde estão as oportunidades e quais ameaças precisam ser monitoradas com atenção. 


Se você está precisando de ajuda para avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da sua empresa, continue a leitura e entenda como funciona a análise SWOT. 


Boa leitura! 


O que é Análise SWOT? 


Mãos de mulher segurando caderno aberto com os dizeres "SWOT"

A análise SWOT é uma sigla em inglês que remete a metodologia de planejamento estratégico usada para mapear quatro aspectos-chave de um negócio. Funciona assim: 


  • Strengths (forças); 

  • Weaknesses (fraquezas); 

  • Opportunities (oportunidades); 

  • Threats (ameaças). 


Em português, também é conhecida como matriz FOFA, que significa Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, mudando apenas a ordem do W e do O em SWOT. 


A ferramenta foi desenvolvida na década de 1960 por Albert Humphrey, da Universidade de Stanford, durante estudos sobre o desempenho de grandes empresas americanas. Humphrey era um consultor de negócios do Stanford Research Institute (SRI) na época. 


Desde a sua concepção, a matriz SWOT vem sendo usada para auxiliar organizações a enxergarem seu cenário interno e externo de forma estruturada. Além disso, ela também busca responder porque o planejamento estratégico falha em algumas organizações. 


Dom Agência de Estratégias

Por que a análise SWOT é tão relevante? 


Empresas que fazem análises regulares do ambiente em que atuam conseguem se adaptar mais rapidamente às mudanças do mercado.  


A presença cada vez maior da tecnologia nos processos de um negócio, somada a outros fatores, como o cenário econômico regional, nacional e global, faz com que mudanças aconteçam em menos tempo. 


Uma empresa que aposta na SWOT como ferramenta consegue:

 

  • Diagnosticar o momento atual do negócio; 

  • Guiar decisões estratégicas com mais segurança; 

  • Antecipar riscos e aproveitar oportunidades; 

  • Alinhar equipes com foco nos objetivos. 


Segundo a McKinsey, as empresas que revisam regularmente sua estratégia com base em dados de cenário interno e externo, incluindo mentalidade e cultura, são 2,4 vezes mais propensas a crescer acima da média de mercado


Como funciona a matriz SWOT na prática? 


A estrutura da matriz SWOT é simples: quatro quadrantes que dividem os elementos internos e externos do negócio. Veja o exemplo:

 

Ambiente interno 

Ambiente externo 

Forças 

Oportunidades 

Fraquezas 

Ameaças 

Na prática, cada quadrante funciona de maneira interdependente. 


As forças e fraquezas dizem respeito ao que está dentro da empresa: cultura, recursos, processos, reputação, tecnologia, pessoas, etc. 


Já as oportunidades e ameaças vêm do ambiente externo: mercado, concorrência, tendências, economia, legislação, etc. 


Acompanhe, abaixo, o que cada um dos quatro pontos da SWOT significa de maneira mais aprofundada. 


1. Forças: o que sua empresa tem de mais valioso 


As forças são os pontos fortes do seu negócio, aquilo que diferencia sua empresa dos concorrentes e que deve ser preservado e potencializado. 


Exemplos de forças: 


  • Marca reconhecida e bem posicionada no segmento; 

  • Equipe experiente e com alta performance; 

  • Processos eficientes e bem documentados; 

  • Carteira sólida de clientes fiéis; 

  • Tecnologia própria ou patente registrada. 


Dica: Se você já recebeu elogios consistentes sobre um aspecto da sua empresa, esse é um sinal de força que você precisa mapear. 


2. Fraquezas: onde estão os gargalos internos 


As fraquezas são as limitações que prejudicam o desempenho da empresa e a impedem de crescer ou se posicionar melhor. Reconhecê-las é o primeiro passo para superá-las. 


Exemplos de fraquezas: 


  • Falta de presença digital ou baixo engajamento online; 

  • Rotatividade alta da equipe; 

  • Baixo controle financeiro; 

  • Dependência de poucos clientes; 

  • Ausência de processos estruturados. 


Lembre-se: ignorar suas fraquezas não faz com que elas desapareçam. Pelo contrário, só aumentam o problema e atrasam a solução. 


3. Oportunidades: tendências e movimentos que podem impulsionar o negócio 


As oportunidades são fatores externos que, se bem aproveitados, podem trazer crescimento e vantagem competitiva para a empresa. Elas exigem atenção e agilidade para que o negócio chegue antes da concorrência ao invés de remar contra a maré. 


Exemplos de oportunidades:

 

  • Novas demandas do mercado (como a busca por sustentabilidade ou personalização - práticas ESG); 

  • Lançamento de linhas de crédito para PMEs; 

  • Crescimento da procura por soluções digitais, novas ou já existentes; 

  • Mudanças regulatórias que abrem espaço para inovação; 

  • Novas ferramentas tecnológicas acessíveis; 

  • Serviço de implementação de processos e tecnologias. 


Exemplo real: Segundo um levantamento feito pela consultoria ESG Insights, divulgado pelo Estado de Minas, 95% dos brasileiros preferem marcas que investem em sustentabilidade. Essa percepção do público tem influenciado grandes empresas, que buscam demonstrar, por meio de ações, seu comprometimento com meio ambiente e a sociedade. 


4. Ameaças: riscos externos que exigem monitoramento constante 


Por último, as ameaças são tudo o que pode afetar negativamente sua empresa e que está fora do seu controle. Monitorá-las ajuda a reagir rápido e mitigar danos antes que sangrem o caixa do negócio. 


Exemplos de ameaças: 


  • Crises econômicas ou políticas; 

  • A entrada de grandes concorrentes no mercado; 

  • Mudanças em leis e regulamentações; 

  • Inovações disruptivas que exigem rápida adaptação; 

  • Mudança no comportamento do consumidor. 


Segundo relatório da Deloitte, em 2024, 58% das grandes empresas participantes do Brasil têm controles de riscos alinhados à estratégia de negócios. A mitigação de riscos varia de acordo com a estratégia e a maturidade dos negócios, o nível de pressão de conformidade regulatória, as tendências específicas do setor e o ambiente nos quais elas estão inseridas. 


Como fazer a análise SWOT da sua empresa (passo a passo) 


Fazer uma análise SWOT no seu negócio é mais fácil do que você imagina. Tudo o que vai ser necessário é algumas horas do seu tempo, que vão trazer um retorno gigantesco em curto, médio e longo prazo.  


Veja o passo a passo para fazer a sua: 


  1. Reúna as pessoas certas: envolva lideranças, áreas estratégicas e, se possível, clientes-chave para coletar informações. 

  2. Colete dados objetivos: use pesquisas, relatórios financeiros, indicadores de desempenho e feedbacks reais. 

  3. Liste forças e fraquezas: olhe para dentro da empresa com honestidade. Deixe o ego de lado, só assim você vai conseguir listar, principalmente, as fraquezas. 

  4. Identifique oportunidades e ameaças: observe o mercado com clareza, tendências e notícias do setor. 

  5. Monte a matriz SWOT: organize tudo nos quatro quadrantes. 


Cruze os dados para gerar planos de ação 


Depois que organizar sua matriz SWOT, é hora de cruzar os dados para começar a construção do seu plano de ação. Para isso, você deve fazer a si mesmo três perguntas importantes:  


  • Como suas forças podem potencializar as oportunidades? 

  • Como você pode usar suas forças para neutralizar ameaças? 

  • O que pode ser feito para reduzir fraquezas diante de ameaças? 


Essa reflexão não pode ser apressada. Leve o tempo que achar necessário, com calma, até entender cada quadrante com precisão e traçar um plano com chances reais de dar certo. 


Exemplo de matriz SWOT simplificada (negócio fictício) 


Melhor do que somente explicar, é mostrar. Pensando em ajudar você a entender como criar a análise SWOT aí, no seu negócio, criamos um exemplo fictício que serve para contextualizar.  


Empresa: Loja de produtos naturais e suplementos.


FORÇAS 

OPORTUNIDADES 

Marca consolidada no bairro 

Crescimento do interesse no mercado fitness e de vida saudável 

Atendimento personalizado 

Parcerias com academias e nutricionistas 

Produtos de fabricação própria 

Novos canais de venda digital 

FRAQUEZAS 

AMEAÇAS 

Baixo investimento em marketing 

Grandes redes entrando no mercado local 

Estoque mal gerenciado 

Aumento nos custos com fornecedores 

 

Erros comuns ao usar a análise SWOT e como evitá-los 


Quando se trata de qualquer análise na sua empresa, incluindo a SWOT, a pressa em concluir a tarefa pode levar a descuidos facilmente evitados.  


Separamos uma lista com erros comuns e o que fazer para que eles não aconteçam. 


  • Ser genérico demais: seja específico ao listar os itens. “Falta de marketing” é vago. “Baixa presença no Instagram” é preciso. 

  • Ignorar os dados: a SWOT não é achismo. Use métricas, relatórios e feedbacks reais. 

  • Focar só nos problemas: forças e oportunidades também precisam de atenção estratégica. O foco não é se auto-depreciar, mas analisar de maneira geral. 

  • Fazer e engavetar: a análise precisa gerar decisões e planos reais de ação.  


A análise também deve ser revisitada com frequência. Lembre-se que se trata de um organismo vivo do seu negócio, e não algo para fazer uma vez e seguir por décadas. 


Ferramentas que ajudam a aplicar a análise SWOT 


Se fosse na década de 1960, quando a matriz SWOT foi concebida, seria necessário apelar para o trabalho manual para uma empresa criar a sua. Felizmente, já existem tecnologias do cotidiano que conseguem dar conta disso de uma maneira mais prática e acessível. Confira: 


  • Google Forms ou Typeform: para coletar percepções internas da equipe; 

  • Trello ou Notion: para montar e compartilhar a matriz com o time; 

  • PowerPoint ou Canva: para organizar visualmente os quadrantes; 

  • Google Trends e SEMrush: para identificar oportunidades externas ligadas ao comportamento do consumidor. 


Caso você não saiba utilizar alguma dessas ferramentas, existem cursos online, rápidos e gratuitos, que ensinam o passo a passo. 


A clareza que seu negócio precisa começa aqui 


A análise SWOT é mais do que um exercício teórico: ela é um mapa de clareza e um ponto de partida para o futuro. Em um cenário onde decisões precisam ser rápidas, ter uma visão estratégica sobre onde sua empresa está e para onde pode ir faz toda a diferença. 


Você pode tentar aplicar a matriz sozinho na sua empresa ou contar com a ajuda de quem enxerga além dos números. Aqui na DOM, entendemos o que o seu negócio precisa para crescer com responsabilidade e de maneira sustentável.  


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